FAM: conheça três novos nomes da cena musical amazonense

Com um line-up formado por nomes experientes como Cileno e Lucilene Castro, artistas como Mady, Uma Póvoas e Wendy Lady despontam como a nova safra de talentos da música amazonense.

MANAUS – O Festival Amazonas de Música (FAM), que acontecerá nos dias 14 e 15 de novembro, no Parque Rio Negro, na orla do bairro de São Raimundo, zona Oeste de Manaus, promete ser o encontro entre o “antes, durante e depois” da produção musical amazônida. Tudo porque, no palco do festival, que retorna sete anos após sua última edição, estarão nomes consagrados e queridos pelo público, como Cileno e Lucilene Castro.

Ao lado deles, artistas em franca ascensão, como Mady, da banda Mady & Seus Namorados, Uma Póvoas e Wendy Lady, se destacam em um line-up que apresenta ainda Platinados, Agenor, Agostinho e Léo, Casa de Caba e George Japa, este último uma sensação da música popular nos palcos do Amazonas.

O FAM tem entrada gratuita e leva a assinatura do Fórum Setorial de Música, com apoio do Governo do Amazonas, via SEC. A produção está a cargo de Rosane Teixeira, Frank Roosevelt e Vanessa Witch.

Talentos diversos

Além dos já citados, estão escalados Marquinhos Negritude, Jorge Dias, Alquimia, Roberto Rios e Lico Magalhães, os dois últimos representantes legítimos do Beiradão. Mas o que faz do FAM 2025 esse mosaico de estilos e nomes, alguns novos e outros mais conhecidos do público?

De acordo com o maestro Everaldo Barbosa, presidente de honra do Fórum Setorial de Música, organizador do evento com apoio da SEC, é a “diversidade de talentos”.

“A música amazonense é tão rica em variados estilos que seriam necessárias ao menos cinco edições simultâneas do FAM para apresentar tanta diversidade de talentos”, observou. “Tomo como exemplo a Mady, a Uma Póvoas e a Wendy Lady”, destacou.

Uma Póvoas

Uma Póvoas iniciou sua carreira em 2019 com o duo Chapéu de Palha. Seu EP de estreia, Eu, com seis faixas, acumula mais de 10 milhões de streams nas plataformas digitais. O trabalho foi produzido pelo manauara Viktor Judah, e juntos eles ganharam visibilidade nacional após a música Olho Blue tocar no programa Mestre do Sabor, da Rede Globo.

Cantora, compositora e multi-instrumentista nascida e criada em Manaus, Uma Póvoas segue em carreira solo desde 2023, ganhando destaque com os singles Movimento Solar, que estampou a capa da playlist Indie Brasil, Quero te dar meu coração e Vida + Leve, parceria com os cantores Lauro (PE) e Guilherme Castel (RS).


Wendy Lady

Potência feminina da música amazonense, Wendy Lady é cantora e compositora. Há 25 anos, vem construindo uma trajetória sólida e inspiradora na cena musical do Norte. Vencedora do Eco Music Festival da Canção 2024 e do prêmio de Clipe do Ano com a canção Herdeira das Matriarcas, Wendy conquista o público local com sua voz marcante e talento autoral, ganhando destaque inclusive nas lives da sambista carioca Teresa Cristina.

Wendy atravessa diferentes estilos musicais, cantando a Amazônia suas histórias, ritmos e encantos, por meio de composições próprias que celebram a força e a identidade da mulher amazônida.

Mady & Seus Namorados

Mady & Seus Namorados é o projeto musical liderado pela guitarrista e produtora musical Ana Paula Mady. Ela é a força criativa por trás da proposta inovadora que mistura o ritmo do Beiradão com elementos de metal, rock, guitarrada e outras sonoridades que rompem fronteiras.

Eclética e com pegada fusion, a banda foi criada em 2017 em Manaus. Mady & Seus Namorados lançou o álbum Amor Colombiano, com 10 faixas, que traz uma releitura de uma antiga canção do EP Canções e Litrões, primeiro lançamento do grupo. Recentemente, a banda tocou no Festival da Cunhã e tem as faixas 3por10 e Enxirindo na DM em execução nas rádios de Manaus.


Resistência criativa

Para o membro do Conselho Estadual de Cultura (Conec), órgão que viabilizou a volta do FAM junto à gestão de Caio André na SEC, Mencius Melo, as artistas Mady, Uma e Wendy são prova da resistência criativa.

“Nossos artistas, mesmo invisibilizados, escanteados e exilados em sua própria terra, dão prova de que a arte é muito mais forte que qualquer silêncio oficial que tentem nos impor. Mady, Uma e Wendy são nomes relativamente novos na cena e se juntam aos que vêm há tempos lutando, como Cileno, Lucilene, Platinados, Agenor, Agostinho e Léo, Marquinhos Negritude, Casa de Caba, Lico Magalhães, Roberto Rios e tantos outros que não estão, inclusive, no FAM 2025, mas não deixam de ser importantes”, declarou.

Com informações da assessoria

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