Instituições de ciência e tecnologia assinam protocolo de intenções para criação de parque tecnológico
Seis instituições voltadas à ciência, tecnologia e inovação no Amazonas assinaram, nesta quarta-feira (26), um protocolo de intenções para a criação do Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Amazônia (PC&TIA). São elas: CBA, Embrapa Amazônia Ocidental, Fapeam, Faculdade de Tecnologia da Ufam, INDT e Inpa.
A assinatura do protocolo ocorreu durante o primeiro evento colaborativo entre as instituições que aderiram ao projeto, intitulado “Água e suas potencialidades na Amazônia”. A programação contou com dois momentos: uma mostra de projetos e serviços de cada instituição, no hall do INDT, com palestra da coordenadora do Departamento de Acompanhamento e Avaliação da Fapeam, Ana Cláudia Maquiné Dutra; e um painel com apresentações institucionais, além da palestra “Água: Riqueza Estratégica”, ministrada pelo professor Roberto Lavor, presidente do Conselho Consultivo do INDT, seguida de um debate com propostas sobre o tema.“Foi um encontro de grande relevância para o Amazonas porque houve, pela primeira vez em muito tempo, a reunião de instituições importantes para o Estado, com o objetivo de unir esforços e mostrar que nós temos, sim, um parque tecnológico capaz de construir pontes entre capacidades e infraestruturas já existentes em prol da ciência e da tecnologia no Amazonas”, destacou o professor Roberto Lavor.A diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Márcia Perales, ressaltou a importância da união de todas as instituições que trabalham com ciência e tecnologia no Amazonas e o caráter prático que o parque tecnológico trará ao segmento. “Tivemos a oportunidade de explicar o que cada instituição faz de forma a contribuir para o desenvolvimento do Estado. Ao final, em um movimento de união, assinamos um protocolo de intenções voltado para os passos que precisaremos dar para construir essa convergência, com desdobramentos práticos para o Estado”, afirmou.Para Everton Cordeiro, chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o primeiro evento colaborativo era um sonho que se concretizou neste ano. “Temos buscado nos unir em torno de um parque tecnológico para que, a partir daí, possamos direcionar melhor nossas pesquisas e compartilhar nosso acervo de equipamentos e pessoal”, destacou. “Acredito que, dessa forma, favorecemos muito mais as pesquisas, reduzimos burocracias e caminhamos para soluções palpáveis para os problemas que enfrentamos no Estado.”O diretor da Faculdade de Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (FT/Ufam), professor Dr. João Caldas, considerou o encontro positivo por permitir que todos discutissem um tema comum: a pesquisa no Amazonas. Ele também destacou que o parque tecnológico poderá, inclusive, reduzir custos de operação e ampliar a participação dos laboratórios das instituições nas pesquisas que são comuns no Estado.O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) esteve representado pelo diretor de Operações, Caio José Perecin. Ele também concorda que o parque tecnológico fortalecerá as instituições, proporcionando mais impacto para a sociedade e para a bioeconomia no Estado. Do mesmo modo, a representante do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), professora Paula Moraes, reforçou a importância da união entre os ICTs para o fortalecimento da pesquisa e da região.O diretor executivo do INDT, Geraldo Feitoza, que fez a abertura do evento, afirmou que a proposta de desenvolver um projeto comum, capaz de gerar mais desenvolvimento para a região, não é apenas importante, mas estratégica para todos que atuam com pesquisa, desenvolvimento e inovação no país.O próximo encontro já está agendado para sexta-feira (5/12) em local ainda a definir. Sobre o Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação da Amazônia (PC&TIA)O objetivo do PC&TIA é reunir em uma rede integrada, universidades, institutos de ciência e tecnologia (ICTs), empresas, laboratórios, startups e governo com o objetivo de: desenvolver ciência aplicada, promover inovação, acelerar soluções tecnológicas, gerar novos negócios e estimular o desenvolvimento econômico regional. Neste primeiro momento, participam CBA, Embrapa Amazônia Ocidental, Fapeam, Faculdade de Tecnologia da Ufam, INDT e Inpa. Com informações da assessoria



